quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A luta


Bertold Brecht : Elogio do revolucionário
Quando aumenta a repressão, muitos desanimam.
Mas a coragem dele aumenta.
Organiza sua luta pelo salário, pelo pão
e pela conquista do poder.
Interroga a propriedade:
De onde vens?
Pergunta a cada idéia:
Serves a quem?
Ali onde todos calam, ele fala
E onde reina a opressão e se acusa o destino,
ele cita os nomes.
À mesa onde ele se senta
se senta a insatisfação.
À comida sabe mal e a sala se torna estreita.
Aonde o vai a revolta
e de onde o expulsam
persiste a agitação.
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Para que o espírito revolucionário seja sempre renovado a cada geração.

Brasil, um país igual aos outros.

O Título desse post é porque sempre achei que o povo brasileiro fosse sem preconceitos, esse pensamento foi construído pela mídia, até que quando fui crescendo percebi que as coisas eram muito diferentes, e presenciei cenas decepcionantes de preconceito. Essa fama de liberdade e de que no Brasil tudo é lindo e repleto de flores, mentira vendida, somos tão ou mais preconceituosos como outras nacionalidades. A arrogância e ignorância, o julgar pela aparência é algo muito difícil de se mudar, e em vez disso, os brasileiros (não todos), mascaram tudo isso com um respeito falso.
Mas ultimamente, é como se as pessoas se sentissem mais a vontade para revelar seu preconceito, como se fosse algo normal, como se os homossexuais merecessem apanhar, porque não podem beijar em publico como um casal normal, mas homossexuais são um casal normal. Como se todo morador de rua fosse bandido, e que todo negro pobre é traficante, todo anão é artista de circo. Quem concedeu o direito de julgamento a essas pessoas? Aonde está a igualdade da democracia? Como a consciência dessas pessoas não se apresentam? Moradores de rua não são invisíveis, nem inferiores a ninguém, são vítimas do sistema capitalista, e de pessoas que ganham em cima de outras, que acabam em situações precárias, negros sofrem até hoje pela sombra do pensamento ignorante da maioria dos seres humanos, as vezes ate por negros, a aparência física não é um limite de capacidade, na verdade, a aparência física não é nada, não vale de nada.
A única forma de combatermos isso é debatendo e mudando nossos padrões de vida e pensamento, é abrir nossa mente, e faço isso todos os dias, com todos que conheço.
Vou deixar aqui o video da "A liga", sobre o tema (Quem puder assista os outros videos da "A LIGA", são interessantes e bem feitos).